19 de dez. de 2014

Top 8 Beijos Lesbicos Do Cinema

colocação está o beijo de Pie (Tina Jittaleela) e Kim (Aom Manaying) do filme Yes Or No,mas na verdade nem entrou pro filme oficial,mas esperamos que o Terceiro filme tenha o beijo dessas duas (pelo menos eu espero *-*) Quem ainda não viu o filme,veja que é fofo,esse filme é mais focado no romance ao invés de sexo,oque o torna interresante.Para assistir a esse filme clique AQUI


Está o beijo de Adéle (Adèle Exarchopoulos) e Emma (Léa Seydoux) com o filme La Vie D'Adéle (Azul a Cor Mais Quente) que sofreu muita censura por conta de cenas quentes de sexo,mas isso não tira seu valor,é um filme complexo que não entendi o real significado,mas talvez vocês entendam.Assista esse filme clicando AQUI


Nem só de drama vivi o cinema não é? nossa 6º posição fica com o filme But I'm Cheerleader (Nunca Fui Santa) que quebrou o gelo e trouxe para nós uma comédia romântica,com o beijo de Megan (Natasha Lyonne,nossa amada Nick em Orange is The new Black) e Graham (Clea DuVall).Assistir a esse filme clicando AQUI


colocação fica com o beijo de  Paulie (Piper Perabo,também fez o filme lésbico Imagine Me And You,que vou falar a seguir) e Tory (Jessica Paré) o filme se chama Lost And Delirious (Assunto de Menina) um filme forte e triste.Para assistir a esse filme clique AQUI



  Um dos meus filmes lésbicos preferidos,romântico,fofo que aborta o tema do descobrimento da sexualidade já na idade adulta,é aquela historia que a noiva se apaixona no dia do seu casamento,mas não pelo noivo,o filme Imagine Me And You (Imagine Eu e Você) com o beijo maravilhoso protagonizado pela Rachel (Piper Perabo,amo demais) e a fofa da Luce (Lena Headey).Para assistir clique  AQUI


Agora os melhores beijos do cinema,e em terceiro lugar estamos com o beijo de Elena (Necar Zadegan)e Peyton (Traci Dinwiddie) o filme é conhecido por apresentar o maior beijo entre duas mulheres no cinema. Demorado e extremamente sensual.Com o filme Elena Undone.Para assistir o filme clique AQUI


Esse beijo ficou em segundo lugar,porque acho uns dos beijos mais fofos do cinema lesbiano,também acho que o beijo foi lindo e uns dos mas verdadeiros do cinema,o filme se chama Kyss Mig com o beijo de  Mia (Liv Mjones) e Frida (Ruth Vega Fernandez).Para assistir a esse filme clique AQUI


finalmente o primeiro lugar,com o beijo quente,amoroso,sincero e sensual de Annabelle (Erin Kelly) e Simone (Diane Gaidry) Loving Annabele é um filme lindo e sinceramente clichê,com aquela antiga historia americana de amor entre professora e aluna,que como a maioria não tem um final feliz,mas não vou falar spoiler,então não deixe de assistir clicando AQUI

Personagens Lébicas Vão Dominar a Tela Da Globo

Em 2015, personagens lébicas vão dominar a tela da Globo; entenda

Se em 1998 as personagens lésbicas vividas por Christiane Torloni Sívia Pfeifer morreram em uma explosão do shopping na novela Torre de Babel, da Globo, por não agradarem o público, em 2015 haverá uma verdadeira revolução lésbica na TV.

Serão pelo menos sete personagens mulheres que amam mulheres - com trajetórias e perfis diversos - em várias produções.

As mais aguardadas estarão na novela Babilônia, que estreia em fevereiro de 2015. Trata-se do casal formado por ninguém menos que Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg.

Elas interpretam duas mulheres da alta sociedade que estão casadas há 30 anos - depois de terminarem o casamento com os ex-maridos - e que cuidam dos netos.

Na minissérie Felizes Para Sempre, um remake de "Quem Ama Não Mata, de 1982, a atriz Paolla Oliveira interpretará a prostituta Dani Bond. Além de ser uma acompanhante de luxo, ela vive um relacionamento com outra mulher, personagem de Martha Nowill, de quem esconde a profissão. A estreia está prevista para janeiro.
Fernanda Montenegro diz que só não vai ter língua em cenas

Regina Duarte também interpretará a primeira personagem lésbica na novela Sete Vidas, a próxima das 18h. A história é bem diferente das demais: ela será uma senhora viúva, que perdeu a esposa há muitos anos, e que é mãe dos personagens de Thiago Rodrigues e Maria Eduarda, frutos de inseminação artificial. Ela estreia logo após a novela Boogie Oogie.

E, para completar, Marjorie Estiano e Paula Burlamaqui serão namoradas na nova série do 'Fantástico', 'Mulheres Que Amam Demais'. A produção, que deve estrear no início de 2015, é escrita por Euclyder Marinho e é adaptada do livro "Eu Que Amo Tanto", de Marília Gabriela. Ela fala sobre 13 integrantes do grupo MADA - Mulheres que Amam demais Anônimas.

É aguardar...
Regina, Paula, Nathalia, Fernanda e Marjorie




Compare a cena de Torre de Babel (1998) e Amor à Vida (2014):



Torre de Babel (1998)
 

 Amor à Vida (2014)


18 de dez. de 2014

Primeiro Beijo Lésbico do Cinema

Mädchen in Uniform (1931)
    O primeiro filme a ter um beijo lésbico foi exibido em 1931 no filme “Mädchen in Uniform” (Meninas de Uniforme) de 1931, esse filme é do gênero Drama, de produção Alemã e com a direção de Leontine Sagan, devido ao beijo lésbico, até então inédito nos cinemas, o filme chegou a sofrer inúmeras censuras, mas no final acabou ganhando seu espaço do mundo cinematográfico.






O filme “Mädchen in Uniform” conta a história de uma jovem de 14 anos chamada Manuela que acaba sendo internada em um internato de meninas, por sua tia que não se importa muito com ela, isso ocorre logo após o falecimento de sua mãe, seu pai se coloca incapaz de cuidar dela e apóia a internação da menina. Muito abalada Manuela como uma típica adolescente na fase vulnerável de sua vida. Em um ambiente autoritarista, Manuela entra em contato com a bela professora Fraulein Von Bernbur que todas as meninas têm uma forte admiração e a mesma retribui as alunas com uma relação maternal, com o decorrer dos acontecimentos Manuela e a professora acabam desenvolvendo outros sentimentos que fogem do formalismo Aluna-Professora e pequenos gestos e olhares incitam o crescimento deste sentimento que foge do controle… e o Beijo tão criticado acontece.

Mädchen in Uniform (1958)

(O filme teve uma refilmagem em 1958).

História - Poesia Gay e Lesbica

A POESIA GAY E LÉSBICA - APESAR DA HOMOFOBIA, REPRESSÃO RELIGIOSA E POUCA VISIBILIDADE – REPRESENTA UMA VERTENTE IMPORTANTE E COM NOMES DE DESTAQUE.


Ao nos depararmos com a produção poética ao longo da História, podemos nos perguntar: onde estão os versos que possuem como tema central as relações homoafetivas e homoeróticas?
Um espaço de poesia marginalizada, mas o trabalho de intelectuais como James J. Wilhelm e Alix North – além de arquivos esparsos online e algumas publicações de livros,possibilitam que possamos conhecer a temática gay e lésbica em poemas. Entretanto, muitos autores(as) acabam deixados de fora, tanto pela abrangência histórica do tema, quanto pelo tempo de pesquisa dedicado, de forma que poemas fora do eixo Europa-Estados Unidos acabam pouco estudados.
Além dessa dificuldade, resta outra questão da poesia: como definir o tipo de relação implícita em versos que não mostram claramente a orientação sexual dos envolvidos em relações amorosas? Alguns são abertamente homoafetivos e homoeróticos, mas outros já pedem por uma análise biográfica dos autores para deduzir-se, forma duvidosa de análise literária.
Então, nesta matéria, vamos tentar trazer o percurso histórico da poesia homossexual, mas com apenas alguns dados desta longa trajetória. Recorrendo ao livro Gay and Lesbian Poetry: An Anthology from Sappho to Michelangelo,ja citado em uma outra postagem,homossexuais na antiguidade.
Conhecemos o trabalho de edição de James Wilhelm, mostrando uma incrível reunião e análise de poemas, abrangendo desde Safo, poetisa grega do século VII a. C., até o Renascimento.

Safo e a Grécia Antiga



A importância de Safo é reconhecida pela influência do estilo de sua escrita – a métrica sáfica,além de uma profundidade sentimental notória, com grande impacto na cultura lésbica. Entretanto, apenas restaram fragmentos de seus versos originais devido às censuras religiosas posteriores.
Na poesia homoerótica da Grécia Antiga, os poetas trabalhavam muito com a noção de paiderastia, envolvendo um homem mais velho e um rapaz, sendo tanto uma relação de mentor e aluno num aprendizado de valores quanto uma união afetiva e sexual, plenamente aceita na época, tendo como exemplos Anacreonte, Teógnis, Platão e Teócrito. Entretanto, a ausência dessa temática em obras épicas, restringindo-se às líricas, pode refletir uma possível visão inferior sobre as relações homossexuais.
Homossexualidade na Grécia AntigaHouve uma continuidade dessas abordagens amorosas na poesia latina entre os séculos II a.C. a IV d.C, como em Estratão de Sardes, Catulo, Horácio e Tibulo, mas a vertente de poesia satírica surgiu, tendo em Marco Valério Marcial um grande exemplo, assim como Décimo Júnio Juvenal e Caio Petrônio Árbitro.
Com conotação pejorativa ou simplesmente cômica, as relações heterossexuais também eram alvo desses versos, de forma que não era um preconceito da época direcionado aos homossexuais exclusivamente. Apoesia gay grega também influenciou poetas latinos como Virgílio, em sua Écloga II (ou Bucólica II), e Ovídio ao retratar o mito de Ganímedes em A metamorfose. Importante figura na cultura gay clássica, o mítico Ganímedes foi um rapaz por quem Zeus se apaixonou e possuiu na forma de uma águia, durante o voo.


Poesia Medieval


Indo para a literatura medieval latina, era esperada uma redução nos poemas de temática homossexual devido às imposições dogmáticas da Igreja em plena ascenção, mas os versos continuaram e, inesperadamente, muitos escritos por clérigos europeus.
Com a dificuldade de separar declarações de amizade e de amor, parte das obras tem conteúdo ambíguo, mas é importante ressaltar que, mesmo sob opressão, as práticas homossexuais continuaram e tiveram seus registros. Entretanto, a poesia lésbica ficou ainda mais escassa, somando as restrições tanto heteronormativas quanto machistas.
Ainda nesse período, há o destaque para a poesia hispano-árabe hebraica e muçulmana, especialmente entre os séculos X ao XIII, contando com uma linguagem mais metafórica na primeira tradição e uma mais explícita na segunda. Há suposições sobre a distância desses poetas de sua terra ser o motivo do abrandamento das condutas religiosas e permitindo que escrevessem sobre as paixões dos poetas por rapazes, mas pesquisas mostram que isso não contava muito, pois o importante poeta islâmico Abu Nuwas vivia na Pérsia e escrevia sobre versos de conteúdo homossexual.
Anjo de DanteCom a literatura medieval tardia até 1400, o enfraquecimento da Igreja Católica afrouxou a censura sobre a temática gay e lésbica, somado ao fato da Renascença recuperar os modelos greco-romanos, assim como seus temas. Dois autores importantes que fizeram retratos de personagens gays foram Dante – a figura de Brunetto Latini na Divina Comédia- e Chaucer – nos Cantos da Cantuária -, além de um caso raro: a trovadora (uma das 22 conhecidas, em meio a 400 representantes masculinos) chamadaBietris de Romans fez uma cansonambígua, dando margem para uma interpretação lésbica, mas, apesar da falta de consenso sobre esse fator, seu tom é notoriamente apaixonado.


Renascença até o século XIX


Após a abertura proporcionada pela Renascença, a poesia gay cresceu, tendo duas vertentes: a amorosa idealizada e a satírica realista. A primeira seguiu a filosofia platônica do amor, tendo como exemplo Michelangelo, exímio pintor e poeta, enquanto a segunda foi influenciada por Marcial e Catulo, assim como Virgílio na tradição pastoril. Entretanto, a Contrarreforma acabou por dispersar o efeito crescente dessa poesia, transformando o que antes era a beleza do amor homossexual em sodomia, através de poemas pejorativos.
John Addington Symonds
Na Era Vitoriana inglesa, houve a poesia uraniana, termo aplicado às produções dos indivíduos que seriam considerados de um “terceiro sexo”, devido à ausência dos termos homossexual e heterossexual no período ainda.
Trazendo a Antiguidade Clássica nas relações de paiderastia e elogios à beleza dos jovens rapazes, como em poemas de John Addington Symonds, também figuas mitológicas retornavam, como em William Johnson Cory. Entretanto, a repressão devido aos tabus da época tornou esse fenômeno muito velado, com a exceção de figuras que se destacaram na literatura da época, contando com Oscar Wilde e George Cecil Ives.
A poesia lésbica, tão pouco presente até então, teve muito mais expressão nesse período até o final do século XIX, tanto na Inglaterra como em outros países, sendo que o trabalho de Alix North (no site Isle of Lesbos) foi uma importante fonte para ter acesso a essas obras. Nomes famosos da época foram os de Katherine Fowler Philips, Aphra Behn, Sor Juana Inés de la Cruz, Anna Seward, Wu Tsao – um dos poucos exemplos asiáticos que tem destaque -, Emily Dickinson, Christina Rossetti, Matilda Betham-Edwards, Katherine Bradley, Katherine Lee Bates, Charlotte Mew, Amy Lowel e Renée Vivien.

O relacionamento homossexual entre mulheres também foi matéria poética para homens, como Willliam Wordsworth, Samuel Taylor Coleridge, Paul Verlaine, Charles Baudelaire e Pierre Louÿs. Versos carregados de comparações à beleza da mulher com a natureza e devoção amorosa, os homens escreviam com maior distanciamento sobre essas relações, mas conseguiam beirar a sensualidade em muitos versos.

Século XX


Gertrude Stein
poesia gay no século XX sofreu muito menos repressão, mas ainda houve rejeição, como ainda há até hoje, exemplificada pela perseguição conservadora contra António Botto, escritor português, por seus poemas explicitamente homossexuais entre 1921 e 1932. Entretanto, houve maior aceitação da poesia gay no período, inclusive no ambiente acadêmico, sendo que exemplos de grande força no Brasil foram Roberto Piva e Mário Faustino.
Enquanto isso, a poesia lésbica crescia como nunca antes, contando até com mulheres de grande expressão artística, como Gertrude Stein, Angelina Weld Grimke, Marie-Madeleine, Elizabeth Bishop (cuja vida junto de Lota de Macedo Soares será retratada no filme Flores Raras), Djuna Barnes, Vita Sackville-West (conhecida por seu envolvimento amoroso com Virginia Woolf), Edna St. Vincent Millay, Elsa Gidlow, Adrienne Rich, Ana Cristina César e Hilda Hilst por alguns de seus poemas.
Atualmente, Andrea Gibson é um grande expoente da causa homossexual, assim como das motivações feministas e de gênero, famosa por suas composições de spoken word poetry, poemas feitos para serem declamados.

Flores Raras (filme)

É claro que muitos artistas ficaram de fora desse percurso, além de várias curiosidades a respeito, sendo que a poesia contemporânea, por estar em desenvolvimento, possui muito a oferecer dentro da temática GLS e ainda não recebeu o devido foco, mas é importante dar o devido valor e mostrar que relacionamentos e vivências de gays e lésbicas existiram também na poesia até nos momentos mais difíceis e continuam a marcar sua presença.

Oque determina a bissexualidade?

Saiba mais sobre a bissexualidade



Neste artigo me proponho a falar sobre um assunto pouco compreendido pela maioria: a bissexualidade.
Segundo o psiquiatra e psicodramatista Ronaldo Pamplona, no seu livro Os onze sexos, nascemos homens ou mulheres - biologicamente falando, mas isso sozinho não definirá nossa vida sexual. Iremos desenvolver durante nossa vida a formação da identidade sexual. E a maioria dos autores que estudam a psique humana dizem que isso ocorre na infância, em média entre os 5 e 7 anos de idade. Na prática é a sensação que nosso sexo psicológico está de acordo ou não com nosso sexo anatômico.

Quando a identidade sexual não está de acordo com a anatomia, é o que chamamos de transexualidade. Ou seja, ter um corpo de homem mas sentir-se com uma 'alma' feminina, esses são os casos que desejam cirurgias, mudança de sexo, etc.

Quando falamos de homossexualidade ou bissexualidade não temos nenhum problema com a relação corpo x identidade. O homossexual e o bissexual têm uma identidade sexual bem formada, gostam de suas características anatômicas e não desejam alterá-las.
O que determina a atração sexual?
Uma outra questão importante é a orientação afetivo-sexual, que faz parte da identidade sexual e também tem a influência de fatores que são biopsicossociais. Essa orientação afetivo-sexual diz respeito a sensação interna que cada pessoa tem de ser capaz de se relacionar amorosa e/ou sexualmente com alguém. É ela que vai determinar a sua atração sexual.
Se essa atração ocorrer por alguém de sexo igual ao seu - será uma atração homossexual, se a atração sexual for por alguém de sexo diferente do seu - será uma atração heterossexual, ou ainda se a atração sexual ocorrer tanto pelo sexo feminino como pelo masculino - será uma atração bissexual.
Não se sabe exatamente como essa orientação - inclinação - sexual se define, mas o mais importante é deixar claro que a orientação sexual não é uma opção pessoal. Também não é uma imaturidade sexual, nem uma 'safadeza' e sim uma orientação sexual desenvolvida com influências psicossociais e biológicas que ainda não se sabe ao certo o quanto podem interferir nessa orientação.

Essas questões ainda não são completamente definidas pela ciência. É importante deixar claro que essa orientação afetivo-sexual e seus desejos independem da vontade do sujeito, da vontade de seus pais ou familiares ou do grupo social que frequente.
Como funciona a bissexualidade?
Quando falamos de bissexualidade falamos de uma identidade de gênero bissexual, ou seja, a mulher (biologicamente falando) se sente psicologicamente mulher mas terá atração e desejo por homens e mulheres, o homem (biologicamente falando) se sente psicologicamente homem, mas terá atração por homens e mulheres.
A sexualidade do bissexual no dia-a-dia
Essa bissexualidade pode ocorrer em se sentir de forma igual essa atração, como pode ser vivida com uma vida sexual mais frequentemente heterossexual e com relações homo - ocasionais - ou mais que ocasionais. Também pode ocorrer com uma vida sexual mais frequentemente homossexual e com relações hetero - ocasionais - ou mais que ocasionais.
Como as pessoas sabem se são bissexuais ou se são homossexuais?
Uma pessoa bissexual percebe seu desejo, sua atração, por ambos os sexos. Se, por exemplo, um homem desconfia ser homossexual e não bissexual, é porque ele percebe sua não-atração, sua dificuldade de desejo por mulheres.
O que pode influenciar na busca de mais relações homo ou heterossexuais?
Por toda uma aprendizagem, pressão familiar e social, muitas pessoas com orientação bissexual podem restringir sua experiência a heterossexualidade ou a ter algumas aventuras ocasionais na homossexualidade. Mas se a orientação é bissexual os desejos bissexuais irão acontecer, na vida real, nas fantasias sexuais e em sonhos eróticos.
As pessoas podem assumir a bissexualidade em qualquer idade?
Sim. Existem muitas situações que podem interferir na vida das pessoas. Uma pessoa com uma orientação bissexual pode viver uma relação de amor intenso e significativo o que faz com que essa pessoa viva na heterossexualidade muito tempo. Mas é possível que se houver uma crise nessa relação, se houver uma separação, uma viuvez ou até a aproximação de alguém que se torne interessante e saiba seduzir, que o desejo bissexual venha à tona.
Estudo mostra que metade das pessoas eram bissexuais na década de 50
Kinsey, um estudioso da sexualidade humana, nos ajudou a entender os mecanismos da bissexualidade tanto de homens como de mulheres em Sexual behavior in the human male (1948) e Sexual behavior in the human female(1953), demonstrando através da escala Kinsey que avaliava o desejo, ou seja, a orientação afetivo-sexual. Na década de 50, segundo essa escala, 46% dos entrevistados eram exclusivamente heterossexuais, 4% exclusivamente homossexuais e 50% não se apresentavam exclusivamente nem homo e nem heterossexuais, mas bissexuais.
Fica como dica para as pessoas que quiserem entender melhor esse grande estudioso da sexualidade humana e suas ideias, o filme Kinsey: vamos falar de sexo, que entrou em cartaz há algumas semanas.

16 de dez. de 2014

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