27 de jul. de 2014

Pergunte Às Bee Canal Lésbico do Youtube

Oie gente,eu achei esse canal muito interessante e engraçado,se chama PERGUNTE ÀS BEE 
nesse video muito divertido fala sobre 10 vezes que damos pinta de lésbica na infância.eu me identifiquei muito u.u


25 de jul. de 2014

História: Um Amor Impossivel

Contem Spoiler as cenas são do filme ASSUNTO DE MENINAS






aconselho a assistir o filme,muito lindo
Então vou deixar o link do  filme legendado já que não consegui postar.









Uma historia de amor linda entre duas meninas em um colegio interno, onde elas se deparam com o preconceito. Esse filme é surpreendente, para quem gosta de amor e paixão forte.
Assunto De Meninas

















O filme tem a Piper Perabo, uma atriz que eu amo muito ♥ tem um outro filme dela muito lindo com tema lésbico que vou deixar aqui também
Imagine Eu e Você




23 de jul. de 2014

True Love - 1x3 Holly - Legendado

True Love (Amor Verdadeiro) é uma serie que conta a cada episodio uma nova história no ep 3 conta  aquela antiga história de amor entre professora e aluna,eu achei muito boa,recomendo!


                       Spoiler :3 tem um final feliz que não é oque sempre ocorre em filmes lésbicos

Amigas de Colégio (Fucking Amal) -Legendado

Sinopse: Na pacata Åmål, Elin é a garota mais cobiçada do colégio. Já Agnes é novata na cidade. É inteligente, culta,e não se identifica com a turma. Seu diário revela que seus desejos e paixão platônica pertencem a Elin. Quando esta chega para a frustada e vazia festa de aniversário de 16 anos, Agnes se recompõe, e mais tarde, choca-se com a atitude de Elin que, inesperadamente, lhe dá um beijo. A partir de então, uma crise de identidade e opção sexual passa a fazer parte da intimidade das duas garotas, que se vêem apaixonadas, mas não sabem como assumir a relação.


22 de jul. de 2014

t.A.T.u - All The Things She Said



Tina e Aom

Espero que Gostem ^^.Xo 


Beijo de Kim e Pie

Fofas ;'( Perfeitas tem até uma cena de beijo deletada do Yes Or No 2 


Xena e Gabrielle

Xena-A Princesa Guerreira Quem não Lembra? Eu era Muito Nova Quando vi o Primeiro Beijo Das Duas, Lembro que Fiquei Sem Entender ,Fiquei Tipo:Isso Pode?  OMG Elas são Muito Fofas eu Odiava a Xena Com o Hercules ou Qualquer Homem,Ficava Pensando Comigo Mesma Xena e Gabrielle tem Que Ficar Juntas ♥

Shane The L Word

Shane e Suas "Namoradas" Shane sedutora ç.ç ♥

Girlfriends da Emily

As Namoradas De Emily O.o Emi Pega Geral ,Pega Mais Que Homem
Paily Forever .XO


Paily

Emily e Paige Beijaç'oo'
♥     ♥    ♥

Emily e Paige

Momentos e Beijos Paily xD


Beijo Emily e Paige

Paily Shipper *--* Beijo Das Divas ♥ Minhas Lindas ♥
Espero que gostem.XO


A História:Homossexualidade na Antiguidade


Na Antiguidade, ninguém saía dizendo por aí que fulano era gay, mesmo que fosse. Por milhares de anos, o amor entre iguais era tão comum que não existia nem o conceito de homossexualidade.

A união civil entre pessoas do mesmo sexo pode parecer algo bastante recente, coisa de gente moderna. Apenas em 1989 a Dinamarca abraçou a causa – foi o primeiro país a fazer isso. Hoje, o casamento gay está amparado na lei de 21 nações. Essa marcha, porém, de nova não tem nada. Sua história retoma um tempo em que não havia necessidade de distinguir o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo – para os povos antigos, o conceito de homossexualidade simplesmente não existia.
As tribos das ilhas de Nova Guiné, Fiji e Salomão, no oceano Pacífico, cerca de 10 mil anos atrás já exercitavam algumas formas de homossexualidade ritual. Os melanésios acreditavam que o conhecimento sagrado só poderia ser transmitido por meio do coito entre duplas do mesmo sexo. No rito, um homem travestido representava um espírito dotado de grande alegria – e seus trejeitos não eram muito diferentes dos de um show de drag queens atual.
Um dos mais antigos e importantes conjuntos de leis do mundo, elaborado pelo imperador Hammurabi na antiga Mesopotâmia em cerca de 1750 a.C., contém alguns privilégios que deveriam ser dados aos prostitutos e às prostitutas que participavam dos cultos religiosos. Eles eram sagrados e tinham relações com os homens devotos dentro dos templos da Mesopotâmia, Fenícia, Egito, Sicília e Índia, entre outros lugares. Herdeiras do Código de Hammurabi, as leis hititas chegam a reconhecer uniões entre pessoas do mesmo sexo. E olha que isso foi há mais de 3 mil anos.
Na Grécia e na Roma da Antiguidade, era absolutamente normal um homem mais velho ter relações sexuais com um mais jovem. O filósofo grego Sócrates (469-399), adepto do amor homossexual, pregava que o coito anal era a melhor forma de inspiração – e o sexo heterossexual, por sua vez, servia apenas para procriar. Para a educação dos jovens atenienses, esperava-se que os adolescentes aceitassem a amizade e os laços de amor com homens mais velhos, para absorver suas virtudes e seus conhecimentos de filosofia. Após os 12 anos, desde que o garoto concordasse, transformava-se em um parceiro passivo até por volta dos 18 anos, com a aprovação de sua família. Normalmente, aos 25 tornava-se um homem – e aí esperava-se que assumisse o papel ativo.
Entre os romanos, os ideais amorosos eram equivalentes aos dos gregos. A pederastia (relação entre um homem adulto e um rapaz mais jovem) era encarada como um sentimento puro. No entanto, se a ordem fosse subvertida e um homem mais velho mantivesse relações sexuais com outro, estava estabelecida sua desgraça – os adultos passivos eram encarados com desprezo por toda a sociedade, a ponto de o sujeito ser impedido de exercer cargos públicos.
Boa parte do modo como os povos da Antiguidade encaravam o amor entre pessoas do mesmo sexo pode ser explicada – ou, ao menos, entendida – se levarmos em conta suas crenças. Na mitologia grega, romana ou entre os deuses hindus e babilônios, por exemplo, a homossexualidade existia. Muitos deuses antigos não têm sexo definido. Alguns, como o popularíssimo hindu Ganesh, da fortuna, teriam até mesmo nascido de uma relação entre duas divindades femininas. Não é nada difícil perceber que, na Antiguidade, o sexo não tinha como objetivo exclusivo a procriação. Isso começou a mudar, porém, com o advento do cristianismo.
Sexo para procriar
O judaísmo já pregava que as relações sexuais tinham como único fim a máxima exigida por Deus: “Crescei e multiplicai-vos”. Até o início do século 4, essa idéia, porém, ficou restrita à comunidade judaica e aos poucos cristãos que existiam. Nessa época, o imperador romano Constantino converteu-se à fé cristã – e, na seqüência, o cristianismo tornou-se obrigatório no maior império do mundo. Como o sexo passou a ser encarado apenas como forma de gerar filhos, a homossexualidade virou algo antinatural. Data de 390, do reinado de Teodósio, o Grande, o primeiro registro de um castigo corporal aplicado em gays.
O primeiro texto de lei proibindo sem reservas a homossexualidade foi promulgado mais tarde, em 533, pelo imperador cristão Justiniano. Ele vinculou todas as relações homossexuais ao adultério – para o qual se previa a pena de morte. Mais tarde, em 538 e 544, outras leis obrigavam os homossexuais a arrepender-se de seus pecados e fazer penitência. O nascimento e a expansão do islamismo, a partir do século 7, junto com a força cristã, reforçaram a teoria do sexo para procriação.
Durante muito tempo, até meados do século 14, no entanto, embora a fé condenasse os prazeres da carne, na prática os costumes permaneciam os mesmos. A Igreja viu-se, a partir daí, diante de uma série de crises. Os católicos assistiram horrorizados à conversão ao protestantismo de diversas pessoas após a Reforma de Lutero. E, com o humanismo renascentista, os valores clássicos – e, assim, o gosto dos antigos pela forma masculina – voltaram à tona. Pintores, escritores, dramaturgos e poetas celebravam o amor entre homens. Além disso, entre a nobreza, que costumava ditar moda, a homossexualidade sempre correu solta. E, o mais importante, sem censura alguma – ficaram notórios os casos homossexuais de monarcas como o inglês Ricardo Coração de Leão (1157-1199).
No curto intervalo entre 1347 e 1351, a peste negra assolou a Europa e matou 25 milhões de pessoas. Como ninguém sabia a causa da doença, a especulação ultrapassava os limites da saúde pública e alcançava os costumes. O “pecado” em que viviam os homens passou a ser apontado como a causa dela e de diversas outras catástrofes, como fomes e guerras. Judeus, hereges e sodomitas tornaram-se a causa dos males da sociedade. Não havia outra solução a não ser a erradicação desses grupos. Medidas enérgicas foram tomadas. Em Florença, por exemplo, a sodomia foi proibida em 1432, com a criação dos Ufficiali di Notte (agentes da noite). O resultado? Setenta anos de perseguição aos homens que mantinham relações com outros. Entre 1432 e 1502, mais de 17 mil foram incriminados e 3 mil condenados por sodomia, numa população de 40 mil habitantes.
Leis duras foram estabelecidas em vários outros países europeus. Na Inglaterra, o século 19 começou com o enforcamento de vários cidadãos acusados de sodomia. E, entre 1800 e 1834, 80 homens foram mortos. Apenas em 1861 o país aboliu a pena de morte para os atos de sodomia, substituindo-a por uma pena de dez anos de trabalhos forçados.

Este armário não te pertence

Personalidades que não escondiam suas preferências
O que tinham em comum pessoas como os imperadores Adriano e Nero, o filósofo Sócrates, o artista e inventor Leonardo da Vinci? Todos eles mantiveram relações sexuais com pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade experimentou ao longo da história da humanidade diversos altos e baixos. De comportamento absolutamente natural, passou a ser “pecado” e até a ser crime. Aqui, algumas histórias de personalidades que amaram seus iguais.
Alexandre, o Grande
O conquistador Alexandre, o Grande (356-323 a.C.), também foi conquistado. Seu amante era Hefastião, seu braço direito e ocupante de um importante posto no Exército. Quando ele morreu de febre, na volta de uma campanha na Índia, Alexandre caiu em desespero: ficou sem comer e beber por vários dias. Mandou proporcionar a seu amado um funeral majestoso: os preparativos foram tantos que a cerimônia só pôde ser realizada seis meses depois da morte. Alexandre fez questão de dirigir a carruagem fúnebre, decretando luto oficial em seu reino.

Júlio César
O romano Suetônio escreveu em seu As Vidas dos Doze Césares, livro do século 2, sobre os hábitos dos governantes do fim da república e do começo do Império Romano. Dos 12, só um deles, Cláudio, nunca teve relações homossexuais. O mais famoso, Júlio César (100-44 a.C.), teve aos 19 anos um relacionamento com o rei Nicomedes – César era o passivo. Entre todos os romanos, os mais excêntricos foram Calígula (12-41 d.C.) e Nero (37-68). O primeiro obrigava súditos a beijar seu pênis. O segundo teve dois maridos e manteve relações com a própria mãe.
Maria Antonieta
Segundo William Naphy no livro Born to Be Gay, havia um “reconhecimento generalizado da bissexualidade” da rainha da França Maria Antonieta (1755-1793). O escritor inglês Heste Thrale-Piozzi escreveu, em 1789, que a monarca encontrava-se “à cabeça de um grupo de monstros que se conhecem uns aos outros por safistas” – ou seja, lésbicas.
Ricardo Coração de Leão
As aventuras homossexuais do rei inglês Ricardo I (1157-1199) eram notórias na época. Um de seus casos, quando ele ainda era duque de Aquitânia, foi com outro nobre, Filipe II, rei da França. Uma crônica da época afirma: “Comiam os dois todos os dias à mesma mesa e do mesmo prato, e à noite as suas camas não os separavam. E o rei da França amava-o como à própria alma”. Outros monarcas europeus, como Henrique III da França (1551-1589) e Jaime IV da Escócia e I da Inglaterra (1566-1625), também tiveram vários amantes do mesmo sexo.
Oscar Wilde
O dramaturgo inglês (1854-1900) casou-se e teve dois filhos, mas também teve vários casos com homens. A relação mais marcante foi com o lorde Alfred Douglas, com quem mantinha o hábito de procurar jovens operários para o sexo. O pai do amante, o marquês de Queensberry, acusou Wilde de ser sodomita. O escritor processou o nobre por difamação – e arruinou-se. Foram três julgamentos, e o marquês juntara provas de sodomia contra ele. Wilde foi condenado a dois anos de trabalhos forçados. Na prisão, definhou – e morreu pouco tempo após deixar a cadeia.

Rei Davi e Jônatas

Na minha opinião relacionada a um documentario que vi a muito tempo atrás Davi pode ter sido o primeiro bissexual da historia do mundo,Os dois textos mais contundentes usados para afirmar que Jônatas e Davi tinham um relacionamento homossexual são os dois abaixo:



>“Sucedeu que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma. Saul, naquele dia, o tomou e não lhe permitiu que tornasse para casa de seu pai. Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma.” (1 Samuel 18.1-3)


>“Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; tu eras amabilíssimo para comigo! Excepcional era o teu amor, ultrapassando o amor de mulheres.” (2 Samuel 1.26)

Amor na ilha de Lesbos

Há muito pouco registro do lesbianismo até o século 18
O historiador romano Plutarco dizia, no século 1, que na cidade grega de Esparta todas as melhores mulheres amavam garotas. Apesar disso, há muito pouco registro sobre o lesbianismo até pelo menos o século 18. Os termos “lesbianismo” e “lésbica”, aliás, têm origem na ilha grega de Lesbos, no mar Egeu, local de nascimento da poetisa Safo (610-580 a.C.) – seu nome originou a palavra “safismo”. Embora os livros de Safo tenham sido queimados por ordem de Gregório de Nazianzus, bispo de Constantinopla, cerca de 200 fragmentos resistiram ao tempo e ao cristianismo. Os poemas revelam uma paixão exuberante ao amor feminino, o que faz crer que a autora tenha partilhado desse sentimento. É impossível, no entanto, afirmar se a autora realmente amou as mulheres que enaltece em seus poemas – ou se era apenas uma questão de estilo. Um dos primeiros códigos legais a fazer menção ao homossexualismo feminino é um francês de 1270. Ele estabelecia que o homem que mantivesse relação homossexual deveria ser castrado e, se reincidente, morto. E também que uma mulher que tivesse relações com outra mulher perderia o “membro” se fosse pega. Que “membro” seria cortado, porém, o código não especifica.

Saiba mais

Livros
Born to Be Gay – História da Homossexualidade, William Naphy, Edições 70, 2006
No livro, o autor faz um profundo estudo da homossexualidade desde a Antiguidade.
O Amor Entre Iguais, Humberto Rodrigues, Mythos, 2004
Traz aspectos históricos, sociais e legais sobre o assunto.

21 de jul. de 2014

O Toque Legendado


Mesmas Atrizes de Elena Undone Traz um Curta Metragem Baseado Na História Real De Renée Vivien.



Espero que gostem meninas.XO

Debs Filme Completo Dublado



Yes Or No Legendado Em Português

Yes Or No 1


Sinopse: Pie muda de quarto nos dormitórios da universidade e depara-se com Kim, sua nova companheira de quarto. Kim se veste como um menino, o que realça, a princípio, a atitude negativa que Pie tem sobre a homossexualidade. Aos poucos, porém, as duas desenvolvem uma amizade até o ponto de se perguntarem se o que sentem é uma amizade comum ou o amor verdadeiro.


Yes Or No 2


Título Original: Yes or No 2 - Come Back to me

Sinopse:
Pie e Kim estão no último ano da faculdade e terão que ir para lugares diferentes para poderem se formar. Pie vai para a praia no sul e Kim vai para as montanhas no norte da Tailândia.

Meninas espero que gostem do filme,eu amo esse filme . XO

19 de jul. de 2014

A História de Aimée e Jaguar


SINOPSE


Na Berlim sitiada pela Guerra Mundial, surge a inesperada história de amor entre Lilly Wust, a esposa de um militar nazista e Felice Schragenheim, uma judia integrante da resistência alemã. Lilly é a ariana perfeita, que se dedica a um lar decorado com bustos de Hitler e cuida dos quatro filhos enquanto o marido luta no front. A despeito dos amantes ocasionais e das bombas que arruínam a cidade, Lilly cai de amores pela auto-confiante Felice Schragenheim, que lhe envia cartas apaixonadas sob o codinome de ‘Jaguar’. Felice, ousada a ponto de trabalhar sob disfarce em um jornal anti-semita, revela a Lilly sua condição e as duas fazem um pacto de amor e fidelidade, tentando bloquear a realidade da guerra e do cerco que se fecha a seu redor. Para permanecerem juntas, Lilly divorcia-se do marido e Felice abre mão de fugir da Alemanha. ‘Aimée’, como Lilly é tratada por sua amante, e ‘Jaguar’ mergulham na plenitude da paixão, mas a Gestapo parte em seu encalço. O filme é baseado na história verídica relatada por Lilly Wust, aos 80 anos, à escritora Erica Fischer, que a transformou em best-seller no ano de 1994.

O CORAÇÃO TEM RAZÕES...

Enquanto Felice trabalha disfarçada em um jornal nazista, Lilly Wust parece uma boboca alienada, uma dona-de-casa condecorada por ter produzido “quatro crianças arianas” incapaz de defender qualquer causa. Mas é ela quem sofre as maiores mudanças ao longo da história. Ela partiu praticamente do zero, desta condição “nem aí para o mundo”, para experimentar um outro ponto de vista, radicalmente oposto ao seu até então. Mesmo tendo vivido tanto tempo sob a ideologia nazista, Lilly permite esta transformação e permanece ao lado de Felice, mesmo quando esta revela ser judia. Felice, por sua vez, era muito inconstante, tinha várias parceiras e não era exclusiva de nenhuma. Para ela, qualquer contrato de fidelidade eterna equivalia a uma lápide. Mas quando o cerco fecha sobre Berlim, ela abdica de fugir com os amigos e permanece ao lado de Lilly. Com este gesto, Felice praticamente abdica da vida para viver um daqueles momentos que ela mesma classifica como “válidos por uma vida inteira”, ao lado de seu grande amor.

A dramaticidade da decisão de Felice é muito bem aproveitada no filme, em uma cena muito, muito bonita, em que Felice se despede dos amigos judeus que partem da Berlim sitiada e caminha de volta para “Jaguar”, com a música completando de modo perfeito o quadro. Pra mim, uma das mais bonitas dos filmes les...

Os críticos que desaprovaram o filme o consideraram romantizado e melodramático demais, acabando por transformar uma tragédia histórica em uma espécie de novelinha amorosa que, no final das contas, não explica muito bem a opção das duas de permanecerem juntas, mesmo sob o risco de serem pegas pela Gestapo. Por que Felice arrisca a vida, decidindo ficar na Alemanha, mesmo com o cerco fechando, quando poderia fugir em segurança? Por que Lilly permite que isso aconteça, arriscando sua amante em uma Berlim tomada pelo nazismo, ao invés de tentar protegê-la? E as duas passam os dias namorando, como se nada pudesse atingi-las... Será que Shakespeare (“O coração tem razões...”) explica? A julgar pela cena em que as duas ficam juntas pela primeria vez... explica sim, não só o coração como todo corpo também. A cena de sexo é pra lá de intensa e agrada em cheio aos que nutrem expectativas românticas sobre o lance.

A HEROÍNA
 
A grande força do filme, sem dúvida, é a personagem de Felice, representada de modo irresistível por Maria Schrader, com seu comportamento extremamente ousado e sua declarada paixão pelo momento presente, ainda que este inclua bombas explodindo em Berlim.

É interessante a ironia em sua capacidade de esconder dos nazistas sua condição de judia. Trabalhando disfarçada em um jornal, é alvo da admiração do editor-chefe, um anti-semita notório. Com sorrisinhos sutis a cada vez que recebe elogios do chefe, Felice exibe o prazer de mostrar o quão idiotas são os preconceitos racistas. Este mesmo ímpeto de confrontar como pode o racismo, é o que a move inicialmente em direção a Lilly. A namorada de Felice na ocasião, Ilse (Johanna Wokalek, tão linda...) é empregada na casa de Lilly e conta que sua patroa alega reconhecer um judeu “pelo cheiro”. Felice fica imediatamente interessada em confrontar a teoria estúpida de Lilly, a seu jeito, é claro, tentando seduzi-la. Inesperadamente, apaixona-se pela alemã e perde o controle sobre seu próprio truque.

Na cena final do filme – um flashback de uma reunião das principais personagens do filme - Felice reforça a importância de “viver agora”, revelando que, se tivesse de escolher um só momento que durasse a vida inteira, seria aquele, junto aos amigos e a seu grande amor: “Não quero a eternidade. Quero agora. Agora. Agora. Quero um monte de “agora” e mais um pedaço de bolo.” Parecendo ou não uma tonta, Felice foi a heroína nietzschiana da história: sábio é o homem que vive menos no passado e no futuro e é capaz de viver mais no presente, se arrependendo menos, esperando menos e amando um tanto mais.

Apesar de seu final trágico, sem dúvida uma das mais atraentes personagens les. É, eu também me casaria com ela...

A HISTÓRIA REAL

Felice Schragenheim foi presa e morta em um campo de concentração nazista. Lilly Wust tentou, sem sucesso, visitá-la no campo de Theresienstadt. Recebeu as últimas linhas da amada, escritas no campo de concentração de Gross-Rosen, em 1945: "Amo-te muito. Beijos, beijos, beijos de Jaguar." Após a prisão e morte de Felice, viveu sozinha durante os últimos 50 anos e afirmou nunca mais ter se envolvido com ninguém, por considerar Felice insubstituível. Em seus depoimentos para o livro, Lilly revelou: “Apesar de toda a dor da perda, a memória dos tempos com Felice é a mais querida de minha vida. Por isso, não mudaria nada desde o dia em que a conheci. Do meu jeito, continuei com Felice ao meu lado e fui alimentada por seu amor por toda a minha vida.” Após a publicação do aclamado “Aimee e Jaguar” de Erica Fischer, foi procurada para entrevistas e recebeu inúmeras correspondências de apoio, algumas de jovens lésbicas enfrentando velhas dificuldades para se assumir. Para estas, respondia: ‘é a sua vida, vá ao encontro do que você é’. Lilly Wust esteve no Festival Internacional de Berlim em 1999, aos 85 anos.

17 de jul. de 2014

Casamento Clarina

Ontem Quarta-Feira 16/07/2014 Aconteceu o Casamento Do Ano Entre Clara (Giovana Antonelli) e  Marina (Taina Muller) < Em Familia > Novela Das 21:00 Da Rede Globo 





3 de jul. de 2014

Oque é Shoujo-ai e Yuri

Oque é Shoujo-ai.

Shoujo-ai ("amor entre garotas", sua tradução literal) é o estilo de mangá
e anime que designa um romance entre duas personagens femininas.
(Exemplos: Strawberry Panic, Girl Friends, Prism, Wife and Wife, ...)


Oque é Yuri.

Yuri é o que consideramos o estilo de pornografia entre garotas em mangás e animes.
(Exemplos: Mangá de Kannazuki no Miko, Sono Hanabira ni Kuchizuke wo, Kuttsukiboshi, Shoujo Sect, ...

Aqui está a explicação,simples não é?

A História de Brandon Teena




Hoje trago a História da Brandon Teena (1972-1993) que realmente me comove muito,uma história muito triste e injusta,que nos faz olhar o mundo de outra maneira,com outra percepção,pessoas que poderiam ter mudado a história de Brandon e não o fizeram,uma história que revela a nós como existem pessoas más e indignas no mundo,pessoas que nunca perdoarei pelo tal ato.
      Brandon Teena é uma das mais famosas homossexuais dos nossos dias(Ela não concluiu sua  operação por isso pronunciarei no femenino). Sua história ainda não é conhecida do grande público no Brasil, mas ela/e se tornou um ícone pelo reconhecimento da identidade sexual nos Estados Unidos e Europa. Um caso singular, de alguém que desenvolveu uma personalidade e uma sexualidade alternativas à sua realidade. E que teve um fim trágico e brutal. A história de Brandon Teena já ganhou duas versões na telona. A primeira em "The Brandon Teena Story", documentário dirigido por Susan Muska e Greta Olafsdottir em 1998. O filme venceu o Teddy Bear no Festival de Berlim, e ainda ganhou como melhor filme no OutFest e no Festival de San Francisco, em 1998. A segunda versão da sua história está no filme Boys "Don´t Cry", de Kimberly Peirce, filme realizado em 1999.O filme é realmente lindo e retrata bem oque houve com Brandon,otimas atuações,quando vocês assistirem entenderam melhor.Deixarei o link no final.

          Por este filme, a atriz Hilary Swank ganhou este ano o Globo de Ouro de melhor atriz dramática, interpretando Brandon Teena. Ela nasceu como Teena Brandon em Lincoln, Nebraska. Em 1993, aos 20 anos, mudou-se para a vizinha Humboldt, e já então vivia o tempo inteiro disfarçada de homem, usando o nome de Brandon Teena, preparando-se para a sonhada mudança de sexo. 
Passou como homem em Humboldt tranquilamente, até o momento em que a polícia local investigou sua identidade e descobriu que Brandon era uma garota. A polícia divulgou a descoberta no Falls City Journal, o jornalzinho local. Uma semana depois, no Natal de 1993, Brandon foi agredida e estrupada por dois rapazes que ela identificou para a polícia como sendo Thomas Nissen e John Lotter, seus amigos.
Uma atitude de coragem de Brandon, pois seus dois agressores haviam ameaçado-a de morte caso contasse o incidente à polícia. E infelizmente a ameaça foi cumprida. Tudo porque, após a denúncia de Brandon à polícia, nada foi feito e os acusados não foram presos. A irmã de Brandon, Tammy Brandon, foi ao xerife do condado, Charles B. Laux, indagar porque a dupla de agressores não havia sido presa, já que Brandon Teena havia identificado-os como sendo os agressores. A resposta do xerife foi que "ele não precisava da ajuda dela" (Tammy).
O xerife afirmou estar perseguindo a dupla de agressores no momento do assassinato de Brandon. No entanto, rumores dão conta de que ele na verdade abafou o caso e evitou prender os dois, para evitar um escândalo na cidade durante as eleições. O xerife Laux se reelegeu em novembro de 1995.
          A polícia como sempre se eximiu de culpa, dizendo que terem divulgado a verdadeira identidade de Brandon nos jornais nada teve a ver com seu assassinato. A irmã de Nissen, um dos culpados, afirmou que Nissen e Lotter haviam ficado enraivecidos ao saberem do caso. Não podiam conceber que Brandon tivesse vivido todo o tempo "disfarçada" de homem, e ainda por cima namorando uma garota, Lana Tisdale.
Leslie Feinberg, membro do New York City Gay and Lesbian Anti-Violence Project, foi convocada pela Justiça Americana para investigar o caso, já que Brandon pode ter sido vítima de negligência das autoridades locais, que negaram apoio e não prenderam de imediato os agressores; caso tivessem feito isto, Brandon ainda poderia estar viva.
O caso provocou grande comoção pública e protestos e manifestações de ativistas transsexuais, militantes e grupos defensores dos direitos humanos.
              A opinião pública pedia um julgamento para os culpados. O veredito foi dado em fevereiro de 1996: John Lotter foi condenado à pena de morte, e Thomas Nissen à prisão perpétua. As garotas que namoraram Brandon ficaram todas espantadas ao descobrirem sua verdadeira identidade.
Ninguém nunca havia desconfiado, e Brandon era o namorado perfeito: compreensivo, doce, e mandava flores para suas namoradas. Em depoimento à polícia, quando denunciou seus agressores, Brandon parece muito nova, insegura e carente. E diz: "Eu tenho uma crise de identidade sexual". A história de Brandon torna-se ainda mais desconcertante quando se percebe as contradições presentes na ignorância e no preconceito. Após estuprá-la, um de seus agressores perguntou a ela: "Continuamos amigos?" Sua última namorada, Lana Tisdale, afirmou por sua vez que continuou amando Brandon, mesmo depois de tudo.


>>>Para assistir  BOYS DON'T CRY clique AQUI











CENAS DO FILME BOYS DON'T CRY ( MENINOS NÃO CHORAM )





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